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Preservação do solo começa em casa

18/04/2012

A ação humana pode resultar em agressões aos elementos naturais, especialmente à água e ao solo. Este último pode ter suas características químicas, físicas e biológicas alteradas por conta de, entre outros fatores, despejo de efluentes sanitários sem tratamento adequado. Diante disso, investimentos em produção, tratamento, fornecimento e armazenamento são fundamentais.

No dia 15 de abril comemora-se o Dia da Conservação do Solo e, nesse contexto, muitas cidades brasileiras saíram na frente e demonstram preocupação com a questão ambiental como um importante canal de atitude sustentável e de preservação. Tanto que várias já adotaram medidas legais para estimular a instalação de sistemas que diminuam impactos nas áreas residenciais e rurais.

Uma dessas iniciativas é o desconto no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para moradores que investem em ações sustentáveis, o chamado IPTU Verde. A ideia é abater o imposto em propriedades que façam uso de sistemas de aquecimento solar, captação de água de chuva, reuso da água, coleta seletiva de lixo, sistema natural de iluminação, construção com materiais sustentáveis e telhado verde (gramado).

Uma das pioneiras nesse tipo de iniciativa no Brasil foi a cidade de São Carlos, em São Paulo, que serviu de exemplo para outras. É o caso de Araraquara, Bocaína e São Bernardo do Campo, no mesmo estado, e Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo, entre outras.

Descarte de resíduos domésticos Uma solução prática e compacta para o descarte não agressivo de efluentes é a estação de tratamento de esgoto (ETE), fabricada para uso doméstico. Com ela, é possível fazer a destinação correta de resíduos, impedindo a contaminação do solo e preservando o meio ambiente. Mas você sabe como ela funciona e de que forma ela minimiza os impactos no ambiente e solo?

Segundo a engenheira química Claudia Muñoz, da FortLev – empresa que fabrica e comercializa este tipo de produto – além de serem práticas, as estações garantem eficiência de mais de 85% no tratamento dos resíduos sanitários de até dez pessoas. “As ETEs ganham mercado por substituir os anéis de cimento usados na construção de fossas sépticas de alvenaria, com vantagens como: menor custo; instalação de um dia, ficando pronto para o uso imediato; e total impermeabilidade, por ser produzida em polietileno”, explica.

Como funciona

O esgoto é conduzido até os equipamentos onde a matéria orgânica é transformada em água e gás metano, sulfídrico e carbônico. O resultado do processo é um efluente não agressivo, que é devolvido ao meio ambiente, reduzindo a chance de contaminação de água e solo.

As estações possuem dispositivo para a saída de gases e filtro anaeróbio com recheio. Seu sistema de travas na tampa garante ainda mais higiene e limpeza. É possível também adquirir o alongador, uma peça opcional, que permite elevar a tampa até a altura desejada.